Quem não gosta de viajar? Não há nada melhor do que relaxar nas férias e aproveitar todo seu tempo livre, seja a beira de uma praia nos Açores ou tomando um vinho do Porto, destinos em Portugal é o que não falta no momento. É facto que o Turismo é maior fonte de renda em boa parte do país, actualmente o turismo gera 9% da receita do PIB.
Ninguém pode negar que Portugal é um dos destinos mais cobiçados. Actualmente já está entre os 10 mais procurados em um ranking internacional para realização de conferências, congressos e eventos. Só em Janeiro de 2018 mais de um milhão de turistas passaram por Portugal, o que animou o sector de hotelaria já na virada de ano. Em 2017 o país quebrou todos os recordes que ultrapassou a marca de 22 milhões de turistas no ano, o que mostrou um significante crescimento em comparação com 2016.
O país que se recuperou da crise tenta correr para longe da sombra de turbulência deixada pelos países vizinhos e o fantasma do desemprego no ápice da crise que arrebatou a Europa em 2012. Portugal tem um território relativamente pequeno e a população em torno de 10 milhões de habitantes, e mesmo sendo parte da lista de países desenvolvidos de acordo com o IDH, é único país de primeiro mundo a ter a economia dependente do sector turístico local.
O governo tem investido em estratégias para aquecer os negócios e tem trazido à tona políticas que beneficiem a área. O turismo e a receita gerada foi de extrema importância para que o país superasse a crise e voltasse a crescer. O número de portugueses a passar as férias fora do país também declinou, o que contribuiu em suma para que houvesse esse salto na economia do sector hoteleiro.
O ministro da cultura recentemente anunciou os novos objectivos do país na Cultura, acredita-se que ao valorizar a memória do país é garantir o desenvolvimento. O governo conta com novas estratégias para atrair um maior número de turistas e pretende investir na restauração e conservação de rotas turísticas já existentes para uma melhor exposição turística. O sector também contribui com boa parte da geração de empregos no território e depende do desenvolvimento e políticas públicas que invistam directamente no turismo.
Os números do último ano agradaram os investidores e o governo português, e superou todas as expectativas. E apesar de Portugal ter começado bem o ano apostando piamente no crescimento da área, por outro lado é notável a desaceleração do crescimento, no entanto isso não significa que o mesmo tenha parado de subir. Acredita-se que essa desaceleração turística tenha sido causada pela chuva em Abril e a páscoa.
Apesar disso, o sector tem esperança de que nos meses finais do ano os números voltem a disparar satisfatoriamente, e as apostas para alargar as actividades turísticas para outros pontos de pouca procura e evitar a ocorrência da sazonalidade já estão em jogo.