Mesmo com toda a instabilidade dos países vizinhos, Portugal se manteve firme e estável no cenário político europeu atual. Em um ano em que os conflitos separatistas na Espanha se intensificaram, as consequências deixadas pela saída da Inglaterra da união europeia, e com a crise política em Itália, todos os países da união europeia tem dado passos lentos para fora do desequilíbrio económico e político. Contudo, Portugal mostrou nos últimos dois anos uma nova face em gerir a crise.
Sair da lista de países com grande risco político é de muitíssima importância para a economia. Portugal agora faz parte de uma seleta lista feita pela empresa de corretagem e gestão de riscos Marsh, o país está entre os vinte e sete com melhores índices. A lista avalia os países com base na política e economia que vem sendo aplicada nos últimos doze meses e os prováveis riscos para futuros investidores.
O presidente da república Marcelo Rabelo de Sousa defendeu que a estabilidade política do país deve-se as legislaturas cumpridas e fez uma análise da situação financeira do país desde que subiu ao poder. Para Sousa, a capacidade de diálogo entre diversas áreas fará com que Portugal continue avançando e de forma que a política ajude a economia e a justiça social, aproveitando bem a oportunidade de se firmar.
Ainda há desafios pela frente, o país passou por altos e baixos na última década. O que antes foi considerado um modelo declinou em meados de 2012 no auge da crise do euro, hoje se firma entre os países que conseguiram gerir crises económicas como um exemplo vivo.
O déficit no orçamento caiu e a taxa de desemprego despencou no último ano. É notável que esses avanços têm devolvido a paz a muitos portugueses e melhorado o estado de espírito de um Portugal que tem se esforçado para deixar lá atrás do fantasma da crise. Apesar de ter entrado em declínio, a dívida pública do país ainda é a mais alta de toda Europa, e a maior parte da receita do país vem do turismo, hoje é possível dizer que as contas públicas estão em bom estado.
O cenário político parece propício para investimentos. O governo tem apoiado o consumo e apostado no aquecimento do setor turístico, o fluxo de receita tem sido grande benéfico para as contas públicas, mas tem feito que muitos portugueses mal consigam se manter em cidades de polo turístico. Por outro lado, a falta de mão-de-obra qualificada tem freado o crescimento. Desde a crise de 2011 o português receoso, tem evadido para o exterior em busca de melhores oportunidades de emprego.
É facto que a situação está a mudar, um pouco devagar em alguns aspectos, porém, a situação política do país está a melhorar cada vez mais e o complexo de inferioridade perante aos outros vizinhos europeus têm sido deixado de lado. O avanço é notável e o governo tem sido encorajado a manter a estratégia atual. O comprometimento do país em mudar sua economia é edificante e Portugal tem colhido verdes louros e garantido o equilíbrio no âmbito social. A superação de Portugal dá certo alívio ao país e a população, que passa a servir de exemplo aos bloco Europeu.